Tratamento adjuvante para o câncer de mama: nova publicação

O estudo intitulado “Terapia Adjuvante para Câncer de Mama em Estágio Inicial HR+/HER2–: Mudanças nos Padrões de Prática entre Oncologistas Comunitários no Brasil”, realizado por médicos brasileiros, incluindo o Dr. Gustavo Bretas, investigou as tendências de tratamento em uma grande rede de clínicas de oncologia no Brasil.

Introdução

Nos últimos anos, o manejo do câncer de mama em estágio inicial HR+/HER2– evoluiu significativamente. As pacientes de baixo risco estão sendo poupadas da quimioterapia adjuvante (CT) e da terapia endócrina (ET) intensiva. Por outro lado, pacientes de alto risco, especialmente mulheres pré-menopáusicas, têm experimentado um aumento no tratamento.

Metodologia

O estudo retrospectivo utilizou dados de prontuários eletrônicos de pacientes diagnosticados entre janeiro de 2017 e junho de 2022. A análise comparou as tendências de tratamento adjuvante nos períodos de 2017-2019 e 2020-2022.

Resultados

De 30 mil pacientes com câncer de mama, 19 mil tinham HR+/HER2–, e 2.988 foram incluídos na análise. A sobrevida livre de doença foi de 87% em dois anos e 74% em cinco anos. Observou-se uma redução na utilização da quimioterapia adjuvante de 51% para 41%. Em pacientes pré-menopáusicas com estágio I, a quimioterapia caiu de 68% para 41%. Para pacientes pós-menopáusicas, a redução foi de 36% para 18% no estágio I, com estabilidade nos estágios II e III.

Conclusão

A pesquisa destacou uma diminuição na utilização de quimioterapia em câncer de mama estágio I HR+/HER2–, possivelmente devido à maior confiança dos médicos em evitar CT e ao acesso a assinaturas genômicas. Não houve mudanças significativas nos padrões de ET, com a maioria das pacientes pré-menopáusicas recebendo tamoxifeno e as pós-menopáusicas, inibidores de aromatase.

Importância do Estudo

Este estudo, conduzido por uma equipe de médicos brasileiros, incluindo o Dr. Gustavo Bretas, oferece uma visão valiosa sobre a evolução das práticas de tratamento para câncer de mama no Brasil, destacando a importância de ajustar tratamentos de acordo com fatores prognósticos específicos para melhorar os resultados das pacientes.

Para mais informações, consulte a publicação completa nos anais da American Society of Clinical Oncology.

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