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 Link: https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fmed.2024.1366603/full

O artigo revisa as abordagens terapêuticas para o carcinoma seroso de baixo grau (LGSC) do ovário, uma subcategoria rara do câncer epitelial de ovário. O LGSC é distinto por suas características moleculares, como a ativação prevalente da via RAS/RAF/MEK/MAPK, mutações em KRAS e BRAF, e raras mutações em p53. Comparado ao carcinoma seroso de alto grau (HGSC), o LGSC tem uma menor responsividade à quimioterapia, tornando importante explorar outras opções de tratamento sistêmico.

A terapia hormonal, especialmente a terapia de manutenção endócrina, mostra-se promissora devido à maior expressão de receptores de estrogênio no LGSC. Novas abordagens terapêuticas, incluindo inibidores de CDK4/6, inibidores de MEK e agentes antiangiogênicos como o bevacizumabe, estão sendo investigadas.

Ensaios clínicos em andamento buscam melhorar as estratégias de tratamento do LGSC, oferecendo insights valiosos para futuros avanços terapêuticos. A cirurgia citorredutora primária continua sendo a pedra angular do tratamento, com a cirurgia citorredutora secundária sendo considerada no caso de recorrência.

Em resumo, a revisão destaca a necessidade de abordagens inovadoras e personalizadas para melhorar o prognóstico e a qualidade de vida dos pacientes com LGSC, dada a sua baixa resposta à quimioterapia convencional e as características moleculares específicas dessa subcategoria de câncer de ovário.